Eu sempre tenho viagens astrais, mas alguns dias eu tenho sonhos e mensagens estranhas, quase sempre mensagens e algumas ideias ou insights, hoje eu tive uma história contada por algum espírito escritor, achei interessante e vou escrever para você um conto chamado; A cadeira do baile'. É um conto de terror que se passa em uma casa de uma família que oferecia bailes famosos. Vamos a conto de terror, ele lembra aqueles contos antigos no estilo de Edgar Alan Poe. Ele tem um estilo peculiar, mas gostei do estilo pois gosto muito de escrever histórias de Terror, mas essa me veio por algum espirito escritor, vejam que não é só mensagens de luz, mas achei legal escrever vai achar estranho, mas é a vida espiritual, espero que goste.

A cadeira do assombrada.

Era um noite de primavera, não estava tão frio e todos os meus amigos e amigas estavamos em um baile que diziam ser famoso por ter uma cadeira assombrada e que ela falava e quem sentava nela não conseguia arranjar um namoro ou alguém para dançar.
Minhas amigas todas estavam com medo e me perguntaram;
- Helena, duvido que você tenha coragem de sentar-se  naquela cadeira - A amiga provocou Helena.
- Não tenho medo de fantasmas nem de espíritos.
- Duvido, aposto que você vai morrer de medo. - Provocou a amiga, mais uma vez.
- Vou sentar e você vai ver.
- Ha, Helena, dizem que quem senta nessa cadeira não arruma namoro ou um companheiro para dançar.
- Não quero namorados e não gosto de dançar.
- Olhem. - Uma amiga gritou -  É a cadeira.
Todos passavam olhando para a cadeira sozinha em um canto. E só de olhar dava muito medo. As mulheres passavam ao lado assombradas e com medo evitavam sentar. Helena olhava com um certo ar de receio e curiosidade.

- Todos olham mais para a cadeira do que para nós.- Riram todos.
- Vá e sente-se, Helena, não vai arrumar um namorado mesmo. - Todos riram.
- Parem de remedar, vocês verão com seus olhos de medo que eu vou sentar na cadeira.
- Helena é corajosa, não tem medo de fantasmas.- Disse um amigo.
- Não é fantasma.- Irritou-se Helena. É um espírito e deve ser um que zomba de mulheres medrosas.
- Ha, Helena , pare de falar e sente-se lá. - Eu prefiro esta aqui, estou em lugar privilegiado e tenho certeza que o homem mais bonito e rico dessa cidade vai me chamar para dançar e você,  vai ficar lá sentada ou vai correr de medo para o colo da mamãe.
- Vocês irão ver, ela não é assombrada.
- Helena com uma ar de coragem, foi em direção da cadeira.
                        Ela era um pouco feia, parecia ser bem antiga, com desenhos estranhos e entalhes de madeira, mas era uma peça muito bonita, parecia do século passado, mas ninguém ousava sentar nela, era a atração tenebrosa do baile. Dava um certo medo, mas aquilo dava um certo controle da situação para Helena.
Helena sempre foi destemida em suas ideias, sempre buscou a verdade e nunca teve medo, não seria aquela cadeira que iria destruir sua certeza de que era nada mais nada menos que um espírito zombeteiro, ela havia lido em livros sobre os espíritos e agora iria provar a verdade. Será que era assombrada?
Ela caminhou até a cadeira e sentou-se. Todos olharam espantados para Helena.
Helena ajeitou-se na cadeira com seu vestido rodado e lindo que sua mãe costurou para ela, para um dia especial e esse dia parecia o dia especial. A música da orquestra tocava agora, e os rapazes começaram a chamar suas donzelas para o centro do sarau.
Nesse instante, Helena escutou uma voz que dizia; - Você sentou-se maravilhosamente bem.

- Quem é você?- Perguntou, Helena.
- Você não está com medo?
- Não, você é um espírito, não é?
- Sim, acho que já morri.
- E porque assusta as pessoas?
- Não sei, eu gosto disso. Olhe para as pessoas, não param de olhar para você. Você é a atração do baile. As amigas olhavam para ela e os rapazes esperando as garotas para dançar.
- Olhem, ela parece estar conversando com alguém. - Disse a a amiga com os olhos bem arregalados. - Que medo.
Helena continuou sua conversa, mas dessa vez escondeu se rosto atrás de seu leque e continuou a perguntar.
- Quem é você?
- Estéfano.
- Que nome lindo.- Disse Helena com um sorriso maroto no rosto.
- Obrigado, você não tem medo de mim?
- Não, eu acho que medo é uma fraqueza. Eu queria te ajudar.
- Como? Eu não preciso de ajuda, eu gosto dessa vida.
- Não, eu te vejo sofrendo você deveria ir seguir seu caminho, quem sabe você tenha outra vida, e reencarne novamente. Vou rezar e pedir para que venham te ajudar a encontrar o caminho da paz.
- Será, que terei paz? - Disse o espírito.
- Sim, basta querer mudar.- disse Helena.
- Está certo, mas antes, você faria um favor para mim?
- Helena perguntou e ao mesmo tempo curiosa – O que quer que eu faça?
- Sabe esse rapaz que vem em sua direção?
- O que tem ele?
- Quero que diga uma coisa para ele.
- O que quer que diga para ele?
- Diga para ele que eu o amo e que sinto muita saudade dele, ele é meu filho.
 - Nossa, você é dono dessa casa? - Helena assustada com a surpresa. Olhou para o rapaz ainda mais surpresa porque era um rapaz muito lindo e charmoso.
- Quer me dar o prazer dessa dança?
- Sim. Respondeu Helena.

                      E assim termina essa história que não é nada de terror. Só um pai que precisava de falar algo para seu filho, no final do baile Helena vê o pai de seu novo amor. Haviam dois homens bem iluminados ao seu lado.
- Ele olhou para Helena e disse; - Finalmente achei uma verdadeira mulher para o meu filho, agora posso ir tranquilo. Obrigado, Helena.
- Vá e siga seu caminho. - Disse Helena.

O rapaz olhou para Helena e disse. -Você é corajosa, ninguém senta nessa cadeira, ela era de meu pai e diziam ser assombrada.

- Sim, eu sei. Ele morreu repentinamente e não conseguiu falar com você
- Nossa como sabe disso?
- Pois, a vida espiritual é assim, cheia de surpresas, mas o seu pai me mandou dizer que o ama e que agora vai descansar em paz.
- Nossa, você é médium?
- Agora sei que sou.- Disse Helena sorrindo. - Você gosta de espiritismo?- Perguntou o Helena.
- Sim, já li vários livros sobre espiritismo.
- Eu também, agora podemos discutir algumas coisas que eu não entendo.

                E assim termina essa história, espero que goste.

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